“É imprescindível que a criança ou adolescente tenham desenvolvido objetivos vitais antes de se embrenharem cada vez mais em um mundo que solicita continuamente a sua atenção.
Regressamos para a definição de que a educação é a busca do aperfeiçoamento da nossa natureza, usando a metáfora do copo que precisa ser cheio.
Vamos encher um copo com varias peças. É importante pôr primeiro no copo as peças grandes, as mais importantes.
Desenvolver critérios claros de relevância. Depois vamos colocando as peças médias e, finalmente, as peças pequenas. No final podemos, inclusivamente, acrescentar água ao copo. E haverá espaço para tudo isso.
Se começarmos pela água e pelas peças pequenas, as grandes não caberão. Nesse sentido, podemos dizer que a crise educacional atual é, em grande medida, uma crise de atenção. As crianças estão soterradas com dados fragmentados que as impedem de captar o essencial: sentido.
Acostumamos as crianças a ritmos que não estão em harmonia com os seus ritmos internos, fizêmo-las depender de sobre-estímulos externos que anulam o seu desejo de aprender. E portanto a sua atenção diminuiu, sofreram uma dispersão da atenção.”
Como resolver isso? Comece com coisas menores e leves sem atropelar a criança com coisas volumosas que só irão encher espaço.
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